quinta-feira, 7 de maio de 2009

DRUMMOND. E do melhor!

O começo de um novo trabalho sempre deixa alguma insegurança. Será que vai dar certo? Será que a gente dá conta? Era tudo imprevisível.

Vínhamos de um grupo que contava com uns 15 participantes. A vida seguiu seu curso e só alguns de nós se mantiveram assíduos freqüentadores das reuniões. Na verdade, quase a metade. O grupo já era outro, cheio de idéias e vontade própria. Por respeito e consideração aos presentes e aos ausentes, não dava pra manter o nome. Então com nome novo, e toda a responsabilidade de quem recomeça, marcamos um recital. E decidimos: é DRUMMOND. Não poderia ser outro. Tínhamos saído de um PESSOA. Era crucial fazer o recital com um poeta que agregasse, que ao mesmo tempo nos inspirasse e fosse atraente ao nosso cúmplice: o público que viria . Afinal, seria o lançamento/nascimento de um grupo novo. DRUMMOND! Não poderia ser outro.

Aí começamos a escolher os poemas. Processo, viu?! Quase tudo que ele escreveu é bom e, devido a menor quantidade de pessoas, seriam menos poemas. O que deixar de fora?! Bem, definimos então 3 poemas pra cada um. As quintas-feiras, mais que sagradas – poéticas! - para nós, era o dia de ensaios e escolhas. A saga da escolha durou até quase 3 semanas antes do recital. E foi um processo muito doloroso... a responsabilidade pesou muito... a gente já amava ou odiava um poema na primeira leitura... uma cobrança que era de cada um e em cada um. O recital tinha que dar certo. Afinal, apostamos muito nele e no grupo. E o risco era grande: todos são movidos por poesia e nenhum de nós estava disposto a abrir mão dela.

Ajusta daqui, de lá... mais poemas? Sim... Aliás, não! O recital tá muito grande! Tem que escolher um poema de cada pra sair do recital. Quem disse? Todos já haviam se apegado aos poemas... ‘Mas esse poema é pequeno, não faz diferença...’. Honestamente, sempre faz. Às vezes só faz diferença pra quem ta dizendo, mas faz. Ainda incluímos uns pequenininhos, pra dar uma movimentada, um temperozinho extra.

E chegou o dia. E chegou a hora. E foram poemas pra todos os gostos. Poema falado em dupla e até poema que foi dito pelo grupo todo. Teve marca nova, banner novo, teve um vídeo lindo (que só vamos colocar aqui no blog depois da última apresentação!), tiveram os folhetinhos com os poemas (não deu pra quem quis!), teve a superlotação do espaço, e teve emoção demais. Isto é, a emoção foi tanta que a gente esqueceu de se apresentar, de fazer os agradecimentos devidos , e de dizer o nome do último poema..... !!!!

Então gostaríamos de agradecer a Meran (que fez a locução do vídeo), Jorge (que cobrou baratinho pela hora no estúdio pra gravarmos a locução), Giba (que indicou o estúdio do Jorge), Felipe Cogo Sampaio (que fez um trabalho primoroso com o vídeo!!!), a Escola Lucinda de Poesia Viva (que deu um workshop pra gente na semana do recital e colocou os poemas ainda mais no eixo) e a Livraria Saraiva (que sempre nos recebe de braços abertos e fez uma divulgação super legal do nosso recital). E, um agradecimento especial àquela que sem ela não faz o menor sentido um recital: a platéia, nossa querida platéia, nossos padrinhos e testemunhas do nascimento.

Definitivamente, não podia ser outro poeta, nem o recital poderia ter outro nome.

Foi mesmo: DRUMMOND. E do melhor!

Mas para quem ainda não viu, para quem quiser ver de novo, para quem quiser indicar para os amigos, “Calma! É preciso ter calma no Brasil”:

BIS do recital: “DRUMMOND. E do melhor!”

Dia 31 de maio (domingo) , às 17 horas,
lá na Saraiva MegaStore, no Salvador Shopping.

Com tudo que se tem direito!
Marca, banner, vídeo, folhetinhos, POESIA e EMOÇÃO!

Esperamos por você!

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1 Comentários:

Blogger Manuella disse...

Tenho muito orgulho de fazer parte dessa equipe maravilhosa. Lindo texto. Sintetizou a emoção de compor e expor esse recital tão especial em homenagem a Drummond.
Beijos

11 de maio de 2009 às 06:04  

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